“Saúde não é tudo. Mas tudo sem Saúde é nada.” Sócrates (século V a.C)
Diria mais, a saúde é uma necessidade básica para florecimento humano, o que para muitos é a própria felicidade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a saúde não se define apenas pela ausência de doenças, mas sim é um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Ao conhecer mindfulness e compaixão, compreendi e senti, em mim, o significado verdadeiro desta definição e consegui experimentar a felicidade, o contentamento e a paz interior. Com as práticas, mudei a minha relação com os desafios da vida, não mais reajo cegamente a tudo, hoje eu faço as minhas escolhas com uma mente mais serena. Assim, quanto mais pratico, mais reduzo os sofrimentos desnecessários.
Isso certamente não foi fruto de uma faculdade de medicina, uma residência médica em Neurologia, um mestrado em neurologia ou um doutorado em neurosciencias. Todos esses conhecimentos me deram uma profissão, uma carreira, o suporte financeiro. Mas nada disso me trouxe um sentimento genuíno de paz. Só encontrei o eu verdadeiro praticando mindfulness e compaixão. E alinhado a um processo de autoconhecimento que estas práticas me proporcionaram, entendi o meu verdadeiro propósito e isso me levou ao estado de florecimento. Partindo do meu autocuidado para cuidar desta humanidade, a qual pertenço e faço parte.
Acredito que o mindfulness e a compaixão podem proporcionar uma saúde mais plena, fortalecer todos os pilares de um estilo de vida mais saudável, reduzir dores não apenas físicas, mas também emocionais. Pode devolver a serenidade e clareza mental para tomar as melhores decisões da vida. Eu experimentei isso e gostaria que muito mais pessoas possam vivenciar este estado de saúde e florecimento.
Sou neurologista, praticante de mindfulness e compaixão desde 2016. E sou muito grata pela oportunidade de estar nesta caminhada e poder levar esta prática para mais pessoas. Afinal, ninguém quer sofrer, todos queremos ser felizes e somos todos iguais. Acredito numa humanidade compartilhada e melhor, onde não há eu, mas há nós.